sexta-feira, 25 de maio de 2012

Édito de Worms

Édito de Worms
Lutero na Dieta de Worms, [[gravura da pintura de Anton von Werner (1843-1915), atualmente na Staatsgalerie de Stuttgart]]O Édito de Worms foi um decreto do imperador romano Carlos V, que proíbiu os escritos de Martinho Lutero e o rotulou como inimigo do Estado. O édito, publicado em 25 de maio de 1521, na cidade de Worms ( Alemanha), pois fim a uma constante luta entre Martinho Lutero e a Igreja Católica Romana sobre a reforma, especialmente no âmbito da venda de indulgências.
Edict of Worms.(2010).In Encyclopædia Britannica. Retrieved April 17, 2010, from Encyclopædia Britannica OnlineNão obstante, havia outras questões mais profundas que giravam tanto em torno da teologia quanto da política. No plano político, Lutero havia desafiado a autoridade absoluta do papa sobre a Igreja, ao afirmar que a venda de indulgências, autorizada e promovida pelo papa, estava errada. No nível teológico, Lutero afirmou que a salvação era alcançada somente pela fé (sola fide), e não através dos mecanismos jurídicos da Igreja, ou por que as pessoas fizessem por merecê-la. Ele também desafiou a autoridade da Igreja, ao afirmar que todas as doutrinas e dogmas devem ser compatíveis com os ensinamentos da Escritura (sola scriptura).
Martinho Lutero, Universidade UMKC - EUA. Para proteger a autoridade do papa e da Igreja, bem como para manter rentável a venda de indulgências, os oficiais da igreja convenceram Carlos V que Lutero era uma ameaça e a autorizar a sua condenação pelo Império. Lutero escapou à prisão e permaneceu em isolamento no castelo de Wartburg por vários anos, onde continuou a escrever e traduzir a Bíblia para o alemão.Embora o édito tenha sido duro, Carlos V estava tão preocupado com interesses políticos e militares em outros lugares, que nunca foi cumprido. Posteriormente, Lutero foi autorizado a regressar à vida pública e tornou-se fundamental na definição das bases para a Reforma Protestante.

Sabemos que se Lutero estivesse vivo ficaria revoltado com a tal reforma que ele quis fazer,mas agora temos que viver com a separação de uma das maiores representantes da fé!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário