terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Nossa História (dos adventistas)


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A Igreja Adventista do Sétimo Dia (o nome adventista é uma referência à sua crença no advento, segunda vinda de Jesus), surgiu entre as décadas de 1850 e 1860 concomitantemente nos Estados Unidos e na Europa.
Um livro intitulado La Venida Del Mesias em Gloria y Majestad, foi impresso em 1812. Esta publicação agitou os meios religiosos e foi precursora da idéia de que Jesus voltaria uma segunda vez.
No início do século passado, no seio das igrejas evangélicas, o movimento alastrou-se, tendo como foco o advento, ou o retorno pessoal de Jesus.
Daí surgiu a palavra Adventista, caracterizando uma das crenças fundamentais da Igreja.(
Crenças FundamentaisPDFImprimirE-mail
Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e mantêm crenças fundamentais como ensinam as Sagradas Escrituras. Estas crenças aqui expostas constituem a percepção e expressão que a Igreja sustém com respeito aos ensinos bíblicos.
1. As Escrituras SagradasAs Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo. (II Pedro 1:20 e 21; II Tim. 3:16 e 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5 e 6; Isa. 8:20; João 10:35; 17:17; I Tess. 2:13; Heb. 4:12). 
2. A Trindade
Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo, e sempre presente. (Deut. 6:4; 29:29; Mat. 28:19; II Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:6 e 7).
3. Deus Pai
Deus, O Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade. (Gên. 1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim. 1:17: Êxo. 34:6 e 7; João 14:9). 
4. Deus FilhoDeus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Jesus sofreu e morreu na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas. (João 1:1-3 e 14; 5:22; Col. 1:15-19; João 10:30; 14:9; Rom. 5:18; 6:23; II Cor. 5:17-21; Lucas 1:35; Filip. 2:5-11; I Cor. 15:3 e 4; Heb. 2:9-18; 4:15; 7:25; 8:1 e 2; 9:28; João 14:1-3; I Ped. 2:21; Apoc. 22:20). Ver vídeo (Realvideo 3 minutos). 
5. Deus Espírito SantoDeus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis, são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Concede dons espirituais à Igreja. (Gên. 1:1 e 2; Lucas 1:35; II Pedro 1:21; Lucas 4:18; Atos 10:38; II Cor. 3:18; Efés. 4:11 e 12; Atos 1:8; João 14:16-18 e 26; 15:26 e 27; 16:7-13; Rom. 1:1-4).
6. Deus é o CriadorDeus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o relato autêntico de Sua atividade criadora. “Em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana. (Gên. 1;2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6 e 9; 104; Heb. 11:3; João 1:1-3; Col. 1:16 e 17).
7. A Natureza do Homem
O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade e com o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram sua dependência dEle e caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e de suas conseqüências. (Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos 17:24-28; Gên. 3; Sal. 51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20). 
8. O Grande ConflitoToda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, Sua Lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito originou-se no Céu, quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria, tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo. Observado por toda a Criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor. (Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Ezeq. 28:12-18; Gên. 3; Gên. 6-8; II Pedro 3:6; Rom. 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; Heb. 1:4-14; I Cor. 4:9).
9. Vida, Morte e Ressurreição de CristoNa vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam essa expiação, pela fé, possam ter vida eterna, e toda a Criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador. (João 3:16; Isa. 53; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; Filip. 2:6-11; I João 2:2; 4:10; Col. 2:15). 
10. A Experiência da Salvação
Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação, advém do poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos justificados. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo. (Sal. 27:1; Isa. 12:2; Jonas 2:9; João 3:16; II Cor. 5:17-21; Gál. 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; I Cor. 2:5; 15:3 e 4; I João 1:9; 2:1 e 2; Efés. 2:5-10; 3:16-19; Gál. 3:26; João 3:3-8; Mat. 18:3; I Pedro 1:23; 2:21; Heb. 8:7-12). 
11. Crescimento em CristoPor sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele, que subjugou os espíritos demoníacos durante Seu ministério terrestre, quebrantou o poder deles e garantiu Sua condenação final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ainda buscam controlar-nos, enquanto caminhamos com Cristo em paz, gozo e na segurança de Seu amor. Agora, o Espírito Santo mora em nosso interior e nos dá poder. Continuamente consagrados a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos libertos do fardo de nossas ações passadas. Não mais vivemos nas trevas, sob o temor dos poderes do mal, da ignorância e a insensatez de nossa antiga maneira de viver. Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer à semelhança de Seu caráter, mantendo uma comunhão diária com Ele por meio da oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nela e na providência divina, cantando em Seu louvor, reunindo-nos para adorá-Lo e participando na missão da Igreja. Ao entregar-nos ao Seu amorável serviço por aqueles que nos rodeiam e ao testemunharmos de sua salvação, a presença constante do Senhor em nós, por meio do Espírito, transforma cada momento e cada tarefa em uma experiência espiritual. (Salm. 1:1,2; 23:4; 77:11,12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14,15; Luc. 10:17-20; Efés. 5:19, 20; 6:12-18; I Tess. 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Cor. 3:17,18; Filip. 3:7-14; I Tess. 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21; Gál. 5:22-25; Rom. 8:38,39; I João 4:4; Heb. 10:25.

12. A Igreja
A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Unimo-nos para prestar culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do Evangelho. A Igreja é a Família de Deus. A Igreja é o corpo de Cristo. (Gên. 12:3; Atos 7:38; Mat. 21:43; 16:13-20; João 20:21 e 22; Atos 1:8; Rom. 8:15-17; I Cor. 12:13-27; Efés. 1:15 e 23; 2:12; 3:8-11 e 15; 4:11-15).
13. O Remanescente e sua Missão
A Igreja universal compõe-se de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento. (Mar. 16:15; Mat. 28:18-20; 24:14; II Cor. 5:10; Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; Efés. 5:22-27; Apoc. 21:1-14).
 
14. Unidade no Corpo de Cristo
A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda nação, tribo, língua e povo. Todos somos iguais em Cristo. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras, partilhamos a mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para todos. Essa unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos. (Sal. 133:1; I Cor. 12:12-14; Atos 17:26 e 27; II Cor. 5:16 e 17; Gál. 3:27-29; Col. 3:10-15; Efés. 4:1-6; João 17:20-23; Tiago 2:2-9; I João 5:1). 
15. O Batismo
Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo e atestamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida, sendo aceitos como membros por Sua Igreja. É por imersão na água e segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos. (Mat. 3:13-16; 28:19 e 20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Rom. 6:1-6; Gál. 3:27; I Cor. 12:13; Col. 2:12 e 13; I Pedro 3:21). 
16. A Ceia do Senhor
A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador. A preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a Cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de Cristo, e para unir nossos corações em amor. (Mat. 26:17-30; I Cor. 11:23-30; 10:16 e 17; João 6:48-63; Apoc. 3:20; João 13:1-17). 
17. Dons e Ministérios Espirituais
Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais. Sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o Qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino. (Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Efés. 4:8 e 11-16; II Cor. 5:14-21; Atos 6:1-7; I Tim. 2:1-3; I Pedro 4:10 e 11; Col. 2:19; Mat. 25:31-36). 
18. O Dom de ProfeciaUm dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja. (Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10). 
19. A Lei de Deus
Os grandes princípios da Lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma do julgamento de Deus. (Êxo. 20:1-17; Mat. 5:17; Deut. 28:1-14; Sal. 19:7-13; João 14:15; Rom. 8:1-4; I João 5:3; Mat. 22:36-40; Efés. 2:8). 
20. O SábadoO bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o Sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da imutável Lei de Deus requer a observância deste Sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do Sábado. (Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; Lucas 4:16; Heb. 4:1-11; Deut. 5:12-15; Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; Mar. 2:27 e 28). 
21. Mordomia
Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus, por meio de fiel serviço à Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu Evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja. (Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; Mat. 23:23; I Cor. 9:9-14). 
22. Conduta Cristã
Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzirão em nossa vida, pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo. (I João 2:6; Efés. 5:1-13; Rom. 12:1 e 2; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; I Tim. 2:9 e10; Lev. 11:1-47; II Cor. 7:1; I Pedro 3:1-4; II Cor. 10:5; Filip. 4:8). 
23. Matrimônio e Família
O Casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe. (Gên. 2:18-25; Deut. 6:5-9; João 2:1-11; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31 e 32; 19:3-9; Prov. 22:6; Efés. 6:1-4; Mal. 4:5 e 6; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11). 
24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento. (Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12).
25. A Segunda Vinda de Cristo
A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. (Tito 2:13; João 14:1-3; Atos 1:9-11; I Tess. 4:16 e 17; I Cor. 15:51-54; II Tess. 2:8; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; Joel 3:9-16; Heb. 9:28). 
26. Morte e Ressurreição
O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas. (I Tim. 6:15 e 16; Rom. 6:23; I Cor. 15:51-54; Ecles. 9:5 e 6; Sal. 146:4; I Tess. 4:13-17; Rom. 8:35-39; João 5:28 e 29; Apoc. 20:1-10; João 5:24). 
27. O Milênio e o Fim do Pecado
O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante este tempo serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores. (Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II Pedro 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21).
28. A Nova Terra
Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença. (II Pedro 3:13; Gên. 17:1-8; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15). 
)
Dentro deste movimento, uma atenção especial foi dada ao estudo da Bíblia, tanto do Novo como do Velho Testamento.
Surgiu também a compreensão do dia do repouso bíblico de acordo com Êxodo 20, bem como o relato do Velho Testamento, confirmado por nosso Senhor Jesus Cristo no Novo Testamento. A observância do quarto mandamento da Lei de Deus como uma homenagem semanal ao Criador e ao Salvador que vai voltar a terra, caracterizou também a nova igreja que surgia na metade do século passado tomando forma legal em 1863, nos Estados Unidos.
No Brasil, a mensagem Adventista chegou através de impressos que ingressaram nas colônias de imigrantes alemães e austríacos, nos estados de Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo.
Um livro bem conhecido, “Der Grosse Kampt”(O grande Conflito), em alemão, chegou às mãos do jovem Guillerme Stein Jr., na época noivo de Maria Krahembuhl.
Este livro descreve a história universal sob o enfoque religioso e bíblico, dando, além do vislumbre do passado, uma projeção quanto ao futuro, em termos proféticos, tendo como base especialmente os livros de Daniel e Apocalipse.
Após sua leitura, este jovem resolveu unir-se à Igreja Adventista do Sétimo Dia, e foi batizado no Brasil, em 1895, nas proximidades de Piracicaba, estado de S. Paulo.
Nesta ocasião outros batismos também ocorreram em Santa Catarina, entre as pessoas batizadas estava Guilherme Belz .
Guilherme Belz nasceu na Pomerânia, Alemanha, em 1835. Veio para o Brasil e estabeleceu-se na região de Braunchweig (hoje Gaspar Alto), a cerca de 18 quilômetros de Brusque. Certa ocasião, ao voltar das compras na Vila de Brusque, notou algo de especial nos papéis envolvidos nas mercadorias. O papel de embrulho trazia um texto escrito em alemão. A leitura do impresso deixou Belz pensativo por várias semanas, até que, ao visitar o irmão Carl, descobriu que este havia comprado um livro do alcoólatra Frederich Dressler - livro que "coincidentemente" tratava, dentre outras coisas, do mesmo assunto do folheto. O livro era o Comentário Sobre o Livro de Daniel, de Urias Smith e também estava escrito em alemão.
Nascido em família cristã, Guilherme tinha o hábito de ler a Bíblia. Depois de pesquisar profundamente a Palavra de Deus, aos cinqüenta e quatro anos Guilherme decide-se pela fé Adventista e se torna uns dos primeiros a ser batizado no Brasil. Belz e sua família tornaram-se missionários voluntários na região onde moravam, no interior de Santa Catarina. Pouco tempo depois, algumas famílias já se reuniam para estudar a Bíblia.
Em maio de 1893, por designação da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o missionário Albert B. Stauffer chegou ao Brasil. Juntamente com outros missionários, Stauffer espalhou a literatura adventista em Indaiatuba, Rio Claro, Piracicaba e outras localidades. Assim, os primeiros interessados na mensagem Adventista, em São Paulo, foram surgindo. O mesmo crescimento aconteceu no Estado do Espírito Santo, onde Stauffer espalhou vários exemplares do livro O Grande Conflito, da escritora Ellen White.
Os adventistas que viviam em São Paulo e no Espírito Santo, estavam totalmente alheios a existência dos irmãos de Santa Catarina que há alguns anos professavam a mesma fé.
Em agosto de 1894, chegou ao Brasil outro missionário adventista: Willian Henry Thurston. Willian, acompanhado da esposa Florence, veio dos Estados Unidos com a missão de estabelecer um entreposto de livros denominacionais no Rio de Janeiro, para atender aos missionários no Brasil. Thurston trouxe duas grandes caixas de livros e revistas impressos em inglês, alemão e pouca coisa em espanhol. Na época, não havia nada publicado em português, pois a Casa Publicadora Brasileira só iniciaria suas atividades a partir de 1900.
Para chegar ao seu destino, muitos impressos eram despachados nos navios, outros nos barcos fluviais a vapor (ou mesmo a remo), outros ainda em carros de boi, em lombo de burro e, às vezes, em alguns lugares, nas costas dos missionários.
Em 1896 o casal Stein começa a trabalhar no Colégio Internacional de Curitiba, Paraná, a primeira instituição educacional Adventista do Brasil.
Desenvolvimento cronológico resumido da Igreja Adventista no Brasil:
1884 - O pacote contendo dez revistas Arauto da Verdade, em alemão, chega a Brusque, SC.
1890 - Surgem os primeiros seguidores da fé Adventista no Brasil.
1893 - Albert B. Stauffer, primeiro missionário enviado ao Brasil pela liderança mundial da Igreja Adventista, chega em São Paulo.
1894 - Albert Bachmeier encontra Adventistas em Brusque e em Gaspar Alto;
W. H. Thurston chega ao Rio de Janeiro com dois caixotes de livros, estabelecendo naquela cidade um depósito de livros.
1895 - Pastor Frank H. Westphal chega ao Rio de Janeiro em fevereiro. Acompanhado por Albert Stauffer, inicia uma viagem realizando batismos em São Paulo e terminando com a cerimônia batismal de Gaspar Alto, em junho.
Em oito de junho de 1895, a primeira igreja adventista do Brasil é estabelecida com a inauguração de seu templo na cidade de Gaspar Alto, Santa Catarina.
No mês de julho, os irmãos Berger chegam ao Brasil para colportar.
Pastor H. F. Graf chega ao Brasil em agosto e, em dezembro, realiza o batismo em Santa Maria do Jetibá, no Espírito Santo.
É criada a Missão Brasileira da Igreja Adventista.
1896 - Pastor Spies chega ao Brasil e batiza 19 pessoas em Teófilo Otoni, Minas Gerais; Em julho começa a funcionar o Colégio Internacional de Curitiba, PR, a primeira escola particular adventista.
No ano 2000, a Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma comunidade mundial. Ela reúne mais de 11 milhões de membros e, outros milhões, que a consideram seu lar espiritual.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Historia dos batistas!!


Somos QUEM Como Batista

Somos hum Povo Que VEM de Longe, nomos COM muitos, de muitas perseguições, de muitas Lutas, mas Construindo UMA Bela História de Fé, de doutrina e de principios. Guia Você conhecerá OS n Conteúdos dos Documentos Que disponibilizamos Neste Portal.
Somos O Povo da bíblia, uma Palavra Infalível e Eterna de Deus. Cremos los Deus Pai, santo, justo, criador, sustentador de e TODAS de como Coisas. Cremos não Deus Filho Jesus Cristo, Salvador e Senhor de nossas Vidas e Almas e não. Deus Espírito Santo, o Consolador Que nn Guia los Tudo QUANTO Jesus ensinou
Com o nomo de Batista existimos DESDE 1612, QUANDO Thomas Helwys de Volta da Holanda, Onde se refugiara da perseguição do Rei James I da Inglaterra, organizou com OS Que voltaram com ELE, UMA Igreja los Spitalfields Arredores de Londres.
Thomas Helwys, Que era advogado e estudioso da bíblia, AO escrever hum Livro intitulado "Uma Breve Declaração Sobre o Mistério da Iniquidade", FOI Preso e Morreu nd Prisão, EM 1615.
No livro referido, ELE escreveu Aquilo Que E hum dos Mais Caros Principios Batista, o principio da Liberdade Religiosa e de Consciência: "... uma religião Do Homem ESTA Entre Deus e ele: o rei NAO TEM POR ELA Que resposta e NEM PODE O Rei Ser juiz Entre Deus EO Homem. Que Haja, POIs, heréticos, judeus Turcos OU, OU other Mais, NAO CABE AO Poder terreno puni-los de maneira nenhuma ".
Nossas Igrejas adotam uma forma de Governo Democrático congregacional. São Igrejas autónomas CRP e. Relacionam-se com UMAs como outras MESMA Pela Fé e Ordem, de forma cooperativa e POR Laços fraternais.
Creem nd Conversão Pessoal de CADA crente a Cristo Jesus, não Exercício de Responsabilidade SUA indivíduo e Que E Aceito Pela Igreja POR batismo POR Imersão e Mediante Confissão da Fé SUA los Jesus Cristo Como Salvador Pessoal. Portanto. Nao aceitam e praticam o batismo NEM infantil.Realizam SEUS Objetivos comuns Pela Cooperação Voluntária, Na forma de Associação de Igrejas UO de Convenções, Como É O Caso da Convention Evento Batista Brasileira. Uma Convention Evento Batista Brasileira Suá Origem Em 1882, QUANDO FOI Organizada a Primeira Igreja Batista, voltada para à evangelização do Brasil , ja existiam Duas outras Igrejas Batistas, organizadas POR Imigrantes norte-Americanos, Residentes nd Região de Santa Bárbara do D'Oeste e Americana, São Paulo.

Os Casais de Missionários Batista Norte-Americanos, Recém chegados AO Brasil, Willian Buck Bagby e Anne Luther Bagby, OS pioneiros; e Zacharias Clay Taylor, Kate Stevens Crawford Taylor, auxiliados Pelo ex-padre Antônio Teixeira de Albuquerque, batizado los Santa Bárbara D 'Oeste; decidiram iniciar uma SUA Missão na Cidade de Salvador, Bahia, com 250,000 Habitantes. Ali chegaram não Ø 31 de agosto de 1882 e No dia 15 de Outubro, organizaram um PIB do Brasil com 5: Membros;. Os Dois Casais de Missionárias EO ex-padre Antônio Teixeira Este FOI o inicio n Primeiros Vinte e Cinco (25) Anos de Trabalho, Bagby e Taylor auxiliados POR other Missionários e, POR UM NUMERO Crescente de Brasileiros, evangelistas e Pastores, ja tinham Organizado 83 Igrejas, COM Approximatif 4,200.: Membros da Organização Convention Evento Segundo José dos Reis Pereira, Salomão Ginsburg FOI uma Pessoa Primeira um Pensar nd Organização de UMA Convention Evento Nacional dos Batistas Brasileiros.

Mas, somente in 1907, um concretizada Idéia de Liberdade de Informação. AB Deter, Zacharias Taylor e Salomão Ginsburg concordaram dar prosseguimento los AO Plano. Ellis conseguiram uma adesão de other Missionários de e Brasileiros de Líderes, inclusive Francisco Fulgêncio Soren, Que tinha, inicialmente, algumas Reservas.

Uma comissão de organizadora optou Pela dados de 22 de junho de 1907 parágrafo organizar uma Convention Evento, na Cidade de Salvador, QUANDO transcorreriam ósmio Primeiros 25 anos fazer Inicio do Trabalho batista brasileiro, also começado nd referida Cidade.
No dia aprazado, sem fazer Prédio Aljube, Onde funcionava um PIB de Salvador, in Sessão solene, realizada FOI uma Primeira Assembleia da Convention Evento Batista Brasileira, Composta de 43 mensageiros enviados POR associações, Igrejas e. A casa estava Cheia. O clima era de festa, celebrando o Que Deus fizera a Partir daquele inicio Tão Pequeno!
Criada uma Convention Evento, FOI eleita SUA Primeira Diretoria: Presidente - Francisco Fulgêncio Soren; 1 º Vice-Presidente - Joaquim Fernandes Lessa - 2 º Vice-Presidente - João Borges da Rocha; 1 secretario º - Teodoro Rodrigues Teixeira; 2 secretario º - Manuel I. Sampaio; Tesoureiro - Zacarias Taylor. A Motivação Básica da Criação da Convention Evento FOI Missões e falava-se nd evangelização de Portugal, do Chile e da África. FORAM criadas do Além das Duas Juntas Missionárias, Missões Nacionais e Missões Estrangeiras (Hoje Missões Mundiais) outras juntas: para a Casa Publicadora Batista, parágrafo Escola Bíblica Dominical, parágrafo União de Mocidade Batista, parágrafo Educação e Seminário, e para à Administração do Seminário. Ao afazeres Juntas 7.
Como áreas de Missões, Educação Religiosa e Publicações, Educação Teológica e Educação, como FORAM Que receberam Maior Atenção dos convencionais. Os Batistas e como Missões Missões CRP, Nacionais e mundiais empolgaram o Coração do povo batista brasileiro ea obra se expandiu POR TODO o Território pátrio e se espalhou Pelo Mundo, Como se PODE ver Hoje. Os Batistas ea Educação A Educação e UMA Marca visível do povo batista. Suá Paixão Pelo Estudo da Biblia desenvolveu o Interesse Pela Educação religiosa, cultivada NAS Igrejas atraves das Organizações de Treinamento e da EBD. Os Templos se tornaram verdadeiros complexos Educacionais.
Com a Educação Religiosa Veio um Teológica Educação. Inicialmente atraves de Aulas Dadas pelos Missionários los SUAS casas, DEPOIS surgiram OS Seminários: Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, Organizado los Recife, PE, POR Salomão Ginsburg, EM 1 º de abril de 1902, EO Seminário Teológico Batista do Sul, Fundado Pelo Missionário John Watson Shepard, na Cidade do Rio de Janeiro, 1908.
Um Estes Dois Seminários, formam agregados dezenas de other espalhados POR TODO O País, com milhares de Alunos.
A Educação de Chamada Geral, secular UO, TEVE uma Origem MESMA, o Desejo de abrir Oportunidades Para O Estudo da Juventude e, de CRIAR UMA Escola com capacidade par exercer Influência sobre a Sociedade Brasileira.
O Colégio Taylor Egídio Fundado em Salvador Pela senhora Laura Taylor e Pelo Capitão Egídio Pereira de Almeida FOI O Primeiro vingar um. Em 1922 elementos FOI transferido para à Cidade de Jaguaquara, Onde existe ATÉ Hoje. (4)
DEPOIS DELE, POR Causa e delegados, vieram o Colégio Batista Brasileiro de São Paulo; Colégio Americano Batista do Recife; Instituto Batista industrial los Corrente, Piauí; Colégio Americano, in Vitória; Colégio Batista Shepard no Rio de Janeiro; Colégio Batista Alagoano los Alagoas , Colégio Batista Fluminense los Campos, RJ; Colégio Batista Mineiro, in Belo Horizonte. Do Além destes Colégios dezenas de other FORAM organizados com a Ajuda dos Missionários OU POR Iniciativa de Igrejas, Convenções estaduais e de Particulares Batista. A Contribuição dos Batistas nd área Educacional E Realmente notável, considerando Tanto a Qualidade QUANTO quantidade um. Hoje, Perto de Dois Milhões de Brasileiros, ja passaram pelas Escolas Batistas.

Lutas e Problemas
Nem Tudo São Flores nd Caminhada da obra batista do Brasil e da Convention Evento. Ela TEM atravessado Problemas Administrativos serios, ameaças de Divisão, doutrinárias de e questões.Porem tornou-se centro de Vida batista brasileira e da Motivação do Trabalho realizado los Todo o Território Nacional. Uma Convention Evento E hum Fator de Convergência e União de Igrejas Como se filiam à Convention Evento voluntariamente, aceitam SUA declaração doutrinária e Seu Programa cooperativo e se comprometem um APOIAR e trabalhar Há Pela Expansão DO Reino de Deus não Brasil, no Mundo. Unidos los Torno da Palavra de Deus, uma Biblia Sagrada, e da Pregação fazer Evangelho, como Igrejas 6,000 ampliam Seu cooperantes Raio de Ação inclusiva, Pela Organização de Pesquisa de de centenas de Igrejas CADA Ano e Pela evangelização de milhares de Pessoas Que se convertem e São batizadas. Uma Convention Evento TEM encontrado nd Cooperação dos Pastores e Leigos, Homens e Mulheres, nd Submissão AO Espírito Santo, Sabedoria parágrafo organizar SEUS Planos e aceitar OS Desafios da Comunicação do Evangelho. Uma Convention Evento Batista Brasileira comemorou 90 Anos 1997 los Os Batistas Brasileiros PODEM Agradecer a Deus Pela Realidade Que E um CBB e Celebrar SUA existencia com alegria. ESTAMOS celebrando Aquilo Que E Mais Forte nd Denominação, o Espírito cooperativo, motivado e alimentado Pela Convention Evento, Que coloca Diante das Igrejas de forma realçada, Objetivos Sistemas Operacionais SERVIÇO e da Adoração a Deus. Lembrando permanentemente a Missão de pregar o Evangelho ATÉ OS confins da Terra. Anos de Histórias Noventa e de lições, Que Abrem Caminho Para o Futuro de União, Cooperação e DE SERVIÇO Pará Um Glória de Deus.


A Historia nn Diz Que Podemos, com Confiança los Deus, prosseguir o parágrafo Alvo Pelo prêmio da Soberana vocação, de continuar 'servindo a Deus, Nosso Senhor Jesus POR Cristo (Fil. 3:14).

Chegar AO inicio do Século XXI e do 3 º milênio com Desafios audaciosos los Seu Planejamento e SEUS realizados, Como É O Caso do Portal Batista, Que Você. ESTA Visitando e Que o manterá Informado QUANTO a Contribuição Que ELA continuação Dando AO Povo batista e AO Povo brasileiro.Uma História Mundial dos Batista PODE Ser contada a Partir de Duas raízes principais: »Das SUAS doutrinas; »Do surgimento nenhuma Cenário Mundial com o nomo Batista.
Considerando como Raízes Doutrinárias

Considerando como Raízes Doutrinárias, OS Batista SAEM Treatement das PÁGINAS fazer Novo Testamento: dos Lábios e Ensinos de Jesus e dos apóstolos e TEM SUA Trajetória Marcada Pela Oposição Toda a corrupção da doutrina Cristã claramente exposta sem Testamento Novo.

Ao Consultar uma Declaração Doutrinária da Convention Evento Batista Brasileira Você. Vera Que como nossas doutrinas SAEM, com clareza límpida, das Sagradas Escrituras. Uma corrupção de algumas doutrinas Práticas de e fazer Cristianismo começaram a surgir Muito Cedo los SUA História, Como Ser PODE constatado nn Escritos dos apóstolos. This was corrupção se ampliando APOS uma "Conversão" do Imperador Constantino (306 a 337) AO Cristianismo, ocorrida a Partir de 312 QUANDO incorporou uma cruz AO Seu Estandarte e Passou a favorecer OS cristãos. Muitos destes resistentes rejeitavam como Inovações doutrinárias e como praticas POR ISSO FORAM e perseguidos, exilados e Mortos. Ellis mantiveram acesas como doutrinas cristãs genuínas e possibilitaram, atraves dos tempos Que, se levantassem other nd Idade Mídia Como Cláudio de Turim, Pedro de Bruys e Henrique de Lausanne, Pedro Vado João Wycleffe, João Huss e muitos other. Com o surgimento da Reforma Protestante liderada POR Martinho Lutero, e deflagrada los 31 de outubro de 1517 QUANDO da Publicação das famosas 95 teses SUAS, Na Porta do Castelo de Wittenberg, CRIOU-se uma Oportunidade de Que muitos Grupos dissidentes intensificassem SUAS pregações, e enguias Entre OS chamados Anabatistas Que sustentavam muitas doutrinas Que OS Batista esposam e representavam o Grupo Mais Ativo e Poderoso daquele Momento. O Nome Que lhes FOI dado Anabatistas "significa OS rebatizadores".


Finalmente, 1608 hum Grupo de Refugiados Ingleses Que FORAM parágrafo em Países Baixos Em Busca da Liberdade religiosa, liderados POR John Smyth Que era Pregador e Thomas Helwys Que era advogado, organizaram los Amsterdã, EM 1609 UMA Igreja de doutrina batista, Como era O Sonho dos Dois lideres. John Smyth batizou-se e Imersão POR los seguida batizou OS Demais Fundadores da Igreja, constituindo-se um ASSIM Primeira Igreja Organizada, tendão Como Espelho como fazer doutrinas Novo Testamento, inclusive o batismo POR Imersão e Mediante a Profissão de Fé los Jesus Cristo. Com A Morte de John Smyth logotipo DEPOIS, e da decisão de Thomas Helwys e SEUS seguidores de regressarem para à Inglaterra, a Igreja Organizada se desfez e contraditório dos SEUS: Membros se uniram AOS menonitas. Uma História Nossa nenhum e Brasil no Mundo Considerando como Raízes do nomo batista A Historia COMECA COM A Organização da Igreja in Spitalfields, nsa Arredores de Londres, EM 1612, POR SEUS Thomas Helwys e seguidores, ja batizados nd Igreja los Amsterdã. E ESTA Igreja, Que ágora Iniciá uma linhagem de Igrejas Batistas Que começam a Crescer nd Inglaterra soluço severa perseguição POR dissentirem da Igreja oficial, uma Igreja Anglicana.


A perseguição AOS Batista ea other Grupos separatistas, OS levou um contraditório VARIAS do Mundo, e los especial como colônias da América do Norte, Em Busca da Liberdade Religiosa.

Dois Homens Ilustres São considerados Fundadores das Igrejas Batistas los sozinho americano, Roger Williams, Que organizou uma Primeira Igreja Batista de Providence los 1639, Na colônia Que elementos fundou com o nomo de Rode Island, e John Clark Que organizou uma Igreja Batista de Newport, also los Rods Ilha e conhecida DESDE 1648. Os batista se espalharam pelas colônias da América Diversas do Norte e fóruns influentes nd Formação da Constituição americana de 1781. Uma Expansão dos Batistas no Mundo. Em 1791, um pastor Jovem Inglês Chamado William Carey sentindo forte compaixão pelas multidões pagãs da Índia, decidiu iniciar com o Apoio de Vários Pastores, um Movimento Para O envio de Missionário àquelas terras. ASSIM FOI criada uma Sociedade de Missões não Estrangeiro, Que TEM UMA Tido Participação Muito grande nd Expansão da obra Batista nd Ásia e África do Além de other Continentes e inclusive não Brasil. SUA Por Vez, OS Batistas Norte Americanos FORAM grandemente motivados a evangelizar o Mundo . Hum Jovem casal de Missionários Adoniram e Ana Judson enviados los 1812 Pela Igreja congregacional, parágrafo evangelizar a Índia, com Destino a Calcutá, examinando a bíblia, especialmente o Novo Testamento, um doutrino se batismo, Ja Que iriam se encontrar com o Missionário Batista William Carey e Seu Grupo de Pastores, Acabou POR QUE concluir ósmio certos batista estavam. ELES FORAM batizados Pelo Pastor William Ward companheiro de Carey. O MESMO Fato Aconteceu com Outro Missionário congregacional, also enviado uma Índia, Luther Rice, Que igualmente batizado de Liberdade de Informação, tornando-se Batista.



   
ELES decidiram Que Adoniram Judson permaneceria sem Oriente e Luther Raice voltaria AOS ESTADOS UNIDOS parágrafo mobilizar OS Batista Pará Um missionaria obra. Seu Trabalho e vingou los Maio de 1814, FOI UMA Funda Convention Evento los Filadélfia com o nomo de "" Convention Evento Geral da Denominação Batista nn ESTADOS UNIDOS parágrafo Missões não Estrangeiro ".

A Partir Dai, uma obra Missionária dos Batistas iniciou hum gigantesco Crescimento. Chegando inclusive, atraves dos Batistas do Sul dos ESTADOS UNIDOS, o Brasil. Onde Organizada FOI, não dia 15 de Outubro de 1882, a Primeira Igreja Batista parágrafo Brasileiros los Nossa Terra e, deste Trabalho, E Que surgiu uma Convention Evento Batista Brasileira.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O segredo dos mórmons(uma publicação da superinteressante)

Um verdadeiro exército de garotos recatados, vindos do interior dos EUA, deve estar andando agora pelas ruas da sua cidade. Sorridentes, eles vestem camisas brancas bem passadas, seguram um livro debaixo do braço e têm como missão levar – provavelmente até a porta da sua casa – o que acreditam ser a verdadeira religião de Jesus Cristo. Eles são da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e mais conhecidos como mórmons.
Há 177 anos, os mórmons treinam e enviam missionários para converter pessoas ao redor do mundo. Com uma boa dose de perseverança, esses meninos espalhados por aí conseguiram fazer com que a religião crescesse em progressão geométrica. “É bem possível que, daqui a 40 anos, 1 em cada 20 americanos seja mórmon e o mundo tenha cerca de 50 milhões deles”, afirma Rodney Stark, professor de sociologia da Universidade de Baylor, no Texas. Hoje, eles são 12,2 milhões. E estão muito perto de ser a segunda religião da história a ter pelo menos uma congregação em cada país do planeta – logo depois dos católicos.
Segundo Frank Usarski, professor de ciência da religião da PUC-SP, isso é resultado de “um esquema de missionários muito potente, em que a oferta define a demanda, e não o contrário”. Ou seja: esses meninos de camisa branca fazem toda a diferença. No Brasil, por exemplo, há duas vezes mais mórmons missionários do que evangélicos com a mesma função. Segundo dados do IBGE, em 2000, a Igreja tinha cerca 200 000 adeptos em todo o país. Praticamente o dobro de praticantes de candomblé e 3 vezes o número de judeus. O resultado do trabalho dos missionários é que já somos o 3º país com maior número de fiéis da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em todo o mundo. Pode ter certeza de que falta bem pouco para um desses moços tocar a sua campainha.
Quem são eles
Os mórmons são orgulhosamente americanos. Tanto quanto o McDonald’s e a Coca-Cola. Eles acreditam, inclusive, que Jesus Cristo deu as caras, em carne e osso, na terra de Tio Sam logo depois de ressuscitar em Jerusalém.
Quem disse isso foi o então adolescente nova-iorquino Joseph Smith, em 1820, o primeiro profeta mórmon. Cristo, após a crucificação, teria subido ao céu e retornado, dias depois, ao seu corpo. Ficou aqui na Terra mais 40 dias, tendo reaparecido nos EUA, na região do Missouri. Smith jura de pés juntos que ouviu de um anjo a informação de que povos que viveram séculos atrás nos EUA receberam esse Cristo ressuscitado. O período teria ficado registrado em placas de ouro escritas por profetas que acompanharam Jesus no continente. Essas placas desapareceram – elas teriam sido levadas de volta a Deus pelas mãos do mesmo anjo. Um dos profetas, chamado Mórmon, compilou todos os relatos das placas e Smith, 18 séculos depois, teria recebido a missão divina de reescrever essa intrincada narrativa. Ele demorou 10 anos para publicar seus escritos, que deram origem ao Livro de Mórmon, impresso que, ao lado da Bíblia, orienta a religião até hoje.
Com o livro debaixo do braço, Smith foi o primeiro missionário da Igreja. A mensagem de que sua “bíblia” seria o capítulo seguinte ao Novo Testamento conquistou não apenas seguidores como também inimigos políticos e religiosos. Os dirigentes da Igreja nunca se entenderam com o governo americano e com a ética protestante, dominante no país no século 19. “Os mórmons se afirmavam como os donos da verdadeira palavra de Jesus Cristo e isso alfinetava o protestantismo”, diz John Gordon Melton, professor de estudos religiosos da cultura americana da Universidade de Indiana. Fora isso, tinha também o lado político da coisa. Smith era um líder carismático e estava doido para concorrer à Presidência dos EUA, o que incomodava bastante as autoridades.
Os mórmons foram vítimas de centenas de atos de segregação, como incêndios de caravanas lideradas por missionários e peregrinos. Até que Joseph Smith acabou assassinado dentro da cela onde estava preso, em Illinois. Em seu lugar, quem assumiu como líder foi Brigham Young, considerado o segundo profeta.
Caras-pintadas
Dispersos por cidades do Missouri, Illinois e Iowa – região central –, mórmons americanos e europeus convertidos se juntaram rumo a Utah, local ainda alheio ao comando dos EUA em 1844, uma vez que o governo se concentrava na costa leste do país. O marco dessa trajetória foi a construção de um templo em torno de um lago salgado existente no que hoje é a cidade de Salt Lake, norte do estado.
Até que o clima entre os mórmons e o governo americano arrefecesse, episódios bárbaros aconteceram. E o que acabou surgindo foi uma curiosa irmandade: mórmons e índios. Em meados de 1850, os peles-vermelhas se aliaram aos loiros-de-olhos-azuis no papel de oprimidos, para guerrear. Não eram incomuns ataques a cavalarias do governo executados em conjunto. Mórmons chegavam a pintar o rosto com tinta preta, simulando características étnicas de índios, enfiando-se como lobos entre as formações rochosas da região e desnorteando as caravanas que vinham do leste do país.
Poligamia
A antipatia que os mórmons despertavam na época também tem muito a ver com uma prática que até hoje provoca polêmica: a poligamia masculina. Segundo Joseph Smith, foi Deus quem lhe revelou que um homem poderia ter várias mulheres. Portanto, isso deveria tornar-se regra dentro da comunidade. Numa época em que o puritanismo tomava conta da sociedade americana, essa idéia realmente não devia pegar muito bem. Alguns historiadores explicam que o comportamento era uma resposta ao fato de que o homem era constantemente convidado a deixar sua casa e partir para missões. O resultado: mulheres desamparadas e sem condições de se sustentar.
Ainda que Smith e Young, seu sucessor, fossem simpáticos à poligamia, a prática acabou fazendo com que aparecessem dissidentes dentro da própria doutrina. Alguns deles chegaram até a denunciar um suposto assédio do líder às esposas de membros da Igreja.
A prática causou tanto falatório que acabou sendo extinta e proibida oficialmente entre os praticantes da religião a partir de uma nova “revelação divina” em 1890. Mesmo assim dizem que até hoje há religiosos que se declaram mórmons e praticam a poligamia por aí. Um exemplo é a Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – para conseguirem ter mais de uma mulher, esses dissidentes apenas acrescentaram a palavra “fundamentalista” ao nome original mórmon, e fundaram outra Igreja.
Você pode ser Deus
Mas em que os mórmons acreditam? Um dos principais pilares da crença é que cada um de nós pode se tornar Deus. Para Joseph Smith, “Deus foi antes o que somos agora”. O que quer dizer que, ao seguir os mandamentos eclesiásticos, todo homem seria capaz de chegar à divindade. Isso inclui eu e você.
A salvação entre os mórmons se dá por meio do batismo. “Na hora do julgamento final, Jesus voltará para a Terra e decidirá quem irá para o paraíso. Os escolhidos serão os batizados e seguidores de sua verdadeira doutrina”, afirma Nei Tobias Garcia, do Departamento de Assuntos Públicos da sede da Igreja no Brasil. Para garantir um lugarzinho para entes queridos, é possível batizar até mesmo quem já morreu. Essa prática incentivou a criação de um Centro de Estudos da Família, que mapeia a árvore genealógica de famílias do mundo todo. Cerca de 200 milhões de pessoas mortas já foram batizadas, incluindo Buda, todos os papas, Shakespeare, Einstein e até Elvis Presley. É bom lembrar que isso não garante que nenhum deles seja um mórmon. “Quando chegar a hora do julgamento, eles vão decidir se desejam fazer parte da Igreja, mas pelo menos lhes damos a oportunidade de escolher”, completa.
O batismo também é uma forma de manutenção de uma das instituições mais importantes para os mórmons: a família. Para eles, as famílias vivem juntas pela eternidade.
A importância da família é tão grande que os seguidores são incentivados a ter muitos e muitos filhos – depois do casamento, claro. A taxa de nascimentos entre membros é 50% mais alta do que a média nacional americana.
Quanto a restrições, até que eles nem são tão rígidos. Só não devem ingerir álcool, drogas e nada que contenha cafeína – nem chá preto, muito menos a americaníssima Coca-Cola, veja que ironia.
Os mórmons também trabalham duro, e muito. Seguem direitinho o ditado de que exercer rigorosamente o ofício enobrece. No livro “A Religião Americana”, não traduzido para o português, o autor Harold Bloom, professor da Universidade Yale, conclui que foi justamente esse preceito que fez com que os mórmons se tornassem a comunidade mais viciada em trabalho na história da religiões. Segundo análise publicada pela revista Time, se a Igreja fosse uma corporação, seguramente estaria entre as 500 mais ricas do mundo, maior que empresas como a Nike e a Gap. O patrimônio estimado da Igreja de acordo com a mesma revista americana ficaria por volta de US$ 30 bilhões.
Meninos de camisa branca
O segredo de todo esse sucesso é a doutrina da peregrinação. Ou seja: espalhar missionários seriamente comprometidos por todos os cantos. Assim, a maioria dos jovens mórmons, ao atingir 19 anos, sai para cumprir sua missão. Não é uma obrigação, mas cerca de 60% vão. A sede da Igreja nos EUA recebe a ficha dos interessados.“O bom de estar em missão é que todos da Igreja o acolhem bem, não importa onde esteja”, afirma Eric Portes, mórmon que atualmente cumpre missão em São Paulo.
O treinamento que acontece antes da missão é feito em um dos Centros de Treinamento de Missionários, ou CTM. O principal deles fica em Provo, Utah, onde os garotos que já sabem onde irão servir seguem para passar de 3 a 12 semanas. Lá, aprendem a língua do país para onde irão, técnicas de abordagem, temas que devem ensinar e instruções para planejar melhor o tempo.
Durante a missão, eles ficam isolados do resto do mundo para poder se concentrar no principal objetivo: falar com as pessoas para que elas conheçam a Igreja, e talvez convertê-las. Durante o tempo todo em que estão servindo, o contato com a família é restrito. O telefone só é usado em duas ocasiões especiais: no Natal e no Dia das Mães. O trabalho é pesado e a folga só acontece uma vez por semana, quando podem lavar a roupa, arrumar a casa e escrever cartas. Namorar, nem pensar.
Os mórmons ensinam uma religião, mas seus princípios não são só sobre o paraíso. São também sobre a organização econômica e social que uns devem ter com os outros. No Brasil, essa propagação tem dado resultado porque, ao “contrário da religião católica, que sofreu uma saturação, os mórmons têm espaço para conquistar novos adeptos que se sentem familiarizados e até atraí-dos pelo modo americano de vida”, afirma Gordon. Que os americanos fazem sucesso por aqui, não há dúvida. A novidade é que agora é sem Coca-Cola.
The book is on the table
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias treina, em Utah (EUA), missionários que irão para todas as partes do mundo. Para chegar lá, esses meninos precisam aprender os mais diversos idiomas – e o método para ensiná-los é um dos mais bem guardados segredos dos mórmons. Quer dizer, nem tanto. Carlos Wizard, um ex-missionário, usou esse método para abrir, em 1987, a primeira filial da escola Wizard, em Campinas (SP). Um dos macetes é a memorização de palavras por meio da repetição. Em cerca de dois meses, dizem, missionários saem dos EUA falando a língua desejada. Por aqui, quem quiser aprender o básico vai ter que se contentar com 6 meses de estudo – no mínimo.

Quem são os caras

PRESIDENTE - O atual presidente, Gordon Hinckley, assumiu o cargo vitalício em 1995. Hoje com 98 anos, ele é a autoridade máxima da Igreja e é considerado um profeta.
PRIMEIROS PRESIDENTES - Dois homens atuam como conselheiros diretos da autoridade máxima da Igreja. São chamados de Primeiros Presidentes.
DOZE APÓSTOLOS - A Igreja é comandada pelos 12 Apóstolos, escolhidos pelo presidente. O mais velho deles é seu sucessor natural.
QUÓRUM DOS 70 - Autoridades responsáveis em cada região do mundo em que a Igreja atua.

Ttoma lá, dá cá

Veja o que a doutrina mórmon oferece (e a que preço)
Você ganha
• Uma vaga no paraíso (só depende de você).
• A oportunidade de ficar com a sua família durante toda a eternidade.
• Uma cadeira ao lado de Deus para sempre.
• A chance de morar em outra cidade, estado ou país pagando pouco.
Você perde
• Todas as biritas, uma vez que o álcool é vetado.
• Coca-Cola, além de todas as bebidas que tiverem cafeína.
• Sexo antes do casamento (dar amassos também não pode).
• Cigarros (nenhum tipo, nem os de cravo).

Para saber mais

Nosso Legado: Resumo da História de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1996.
O Livro de Mórmon: Outro Testamento de Jesus Cristo.
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1995.
Pela Bandeira do Paraíso: Uma História de Fé e Violência.
Jon Krakauer, Companhia das Letras, 2003

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Os Illuminati


Origem do termo

Dado que "Illuminati" significa literalmente “os iluminados” em latim, é natural que diversos grupos históricos, não relacionados entre si, se tenham autodenominados de Illuminati. Frequentemente, faziam isso alegando possuir textos gnósticos ou outras informações arcanas (secretas) não disponíveis ao grande público.
A designação "Illuminati" esteve em uso também desde o século XIV pelos Irmãos do Livre Espírito, e no século XV, o título foi assumido por outros entusiastas que argumentavam que a luz da iluminação provinha, não de uma fonte autorizada, mas secreta, de dentro, como resultado de um estado alterado de consciência, ou “iluminismo”, ou seja, esclarecimento espiritual e psíquico.
Desta forma, durante os períodos moderno e contemporâneo, foi designado por "Illuminati" um número de grupos (alguns dos quais têm reivindicado o título), mais ou menos marginal e secreto, e muitas vezes em conflito com autoridades religiosas ou políticas; são eles: os Irmãos do Livre Espírito, os Rosacruzes, os Alumbrados, os Illuminés, osMartinistas, o Palladium... e, principalmente os Illuminati da Baviera. Embora as doutrinas desses grupos tenham sido variadas e por vezes contraditórias, a confusão entre eles tem sido muitas vezes mantida por seus adversários, e esta confusão levou às teorias de conspiração de uma sociedade secreta atuando através da história.

Os Illuminati da Baviera

Um movimento de curta duração de republicanos livre-pensadores, o ramo mais radical do Iluminismo – a cujos seguidores foi atribuído o nome de Illuminati (mas que a si mesmos chamavam de “perfectibilistas” ou "perfeccionistas") – foi fundado a 1 de Maio de 1776 pelo professor de lei canónica e jesuíta Adam Weishaupt, (falecido em 1830),e pelo barão Adolph von Knigge, na cidade de Ingolstadt, Baviera, atual Alemanha. O grupo foi fundado com o nome de Antigos e Iluminados Profetas da Baviera (Ancient and Illuminated Seers of Bavaria, AISB), mas tem sido chamado de Ordem Illuminati, a Ordem dos Illuminati e os Illuminati bávaros.
Na conservadora Baviera, onde o progressista e esclarecido Eleitor Maximiliano José III de Wittelsbach foi sucedido em 1777 pelo seu conservador herdeiro Carl Theodor, e que era dominada pela Igreja Católica Romana e pela aristocracia, tal tipo de organização não durou muito até ser suprimida pelo poder político. Em 1784, o governo bávaro baniu todas as sociedades secretas incluindo os Illuminati e os maçons. A estrutura dos Illuminati desmoronou logo, mas enquanto existiu, muitos intelectuais influentes e políticos progressistas se contaram entre os seus membros. Eles eram recrutados principalmente dentre os maçons e ex-maçons, juravam obediência a seus superiores e estavam divididos em três classes principais: a primeira, conhecida como Berçário, compreendia os graus ascendentes ou ofícios de Preparação, Noviciado,Minerval e Illuminatus Minor; a segunda, conhecida como a Maçonaria, consistia dos graus ascendentes de Illuminatus Major e Illuminatus dirigens, esse último algumas vezes chamado de Cavaleiro Escocês; a terceira, designada de Mistérios, estava subdividida nos graus deMistérios Menores (Presbítero e Regente) e Mistérios Maiores (Magus e Rex). Relações com as lojas maçônicas foram estabelecidas emMunique e Freising, em 1780.
A ordem tinha ramos na maior parte dos países europeus, mas o número total de membros parece nunca ter sido superior a 2000 durante o período de dez anos..O esquema teve a sua atração para os literatos, como Goethe e Herder, e mesmo para os duques reinantes de Gota e Weimar. Rupturas internas precederam o desmoronamento da organização, que foi efetivado por um édito do governo bávaro em 1785. A ordem foi encerrada em 1788..
Origens
A Ordem dos Illuminati da Baviera foi fundada na noite de 30 de abril a 1 de Maio de 1776 (véspera da famosa Noite de Santa Valburga) em uma floresta perto de Ingolstadt (Baviera), no sul da Alemanha, onde um pequeno grupo de jovens criou e prometeu cumprir os fins da sociedade. Entre aqueles que estavam naquela noite, sabe-se apenas a identidade de três: Adam Weishaupt, Max Merz e Anton von Massenhausen. O fato de que não se sabe exatamente quem estava presente naquela noite foi a causa da especulação sobre o número de pessoas que criaram a ordem, alguns dizem que eram apenas quatro e outros argumentam que foram treze.
Após a fundação, Adam Weishaupt (que se proclamou a si mesmo o nome simbólico de Spartacus) atraiu seus primeiros seguidores, um estudante de Munique chamado Franz Xavier von Zwack e um barão protestante de Hannover chamado Adolph von Knigge (Frater Philon) que já havia sido iniciado na Maçonaria e, posteriormente, desenvolveu o Rito dos Illuminati da Baviera, junto com Weishaupt, a quem foi introduzido na loja de Munique: Theodor zum guten Rath.
Graças às habilidades de von Knigge, os Illuminati rapidamente se espalham pela Alemanha, Áustria, Hungria, Suíça, França, Itália e outras partes da Europa e afiliando personalidades como Herder (Damasus), Goethe (Abaris), Cagliostro, o Conde de Mirabeau (Leonidas) e o lendário alquimista o Conde de St. Germain, entre outros. Alguns nobres como o duque de Saxe-Weimar e de Saxe-Gotha, os príncipesFerdinando de Brunswick e Karl de Hesse, Conde de Stolberg e o Barão Karl Theodor von Dalberg, também figuraram dentro da iniciação iluminada.
Incentivado pelo seu sucesso em conseguir recrutar um grande número de pensadores, filósofos, artistas, políticos, banqueiros, analistas, etc; Adam Weishaupt tomou a decisão de juntar-se a Maçonaria por meio de Von Knigge, e ordenou a infiltração e dominação da mesma.
Em 16 de julho de 1782, numa reunião da maçonaria continental realizada no Convento de Wilhelmsbad, os Illuminati tentaram unificar e controlar sob a sua autoridade todos os ramos da Maçonaria. Embora tenham conseguido se infiltrar nas lojas em toda a Europa, a Grande Loja de Inglaterra, a Grande Oriente de França e os iluminados teósofos de Swedenborg decidiram não apoiar os planos de Weishaupt, nesse momento tomou-se conhecimento das intenções do grupo e do conflito entre seus princípios e os da maçonaria, por isso, nesse momento a Instituição Maçônica decidiu manter oposição direta contra os Illuminati.
Devido ao fracasso do movimento, Von Knigge renunciou pensando que seria inútil continuar com os planos e foi para Bremen, onde passou seus últimos anos. Entretanto, Weishaupt recebia a ofensiva dos Maçons da Inglaterra e dos Martinistas, a quem denunciou em seus escritos, argumentando que a Grande Loja de Londres em si foi criada em 1717 por pastores protestantes, que não foram iniciados na Maçonaria, isto é, que foi fundada por profanos sem documentos válidos ou provas.

Dissolução

Em seguida, o jornalista Johann Joachim Christoph Bode, se torna o líder de fato da Ordem. Em 1787, vai para a França, à Strasbourg e depois aParis, onde se encontrou com membros da Loja de Filaleto. De acordo com o seu "Travel Journal", alguns deles, então, constituem em segredo o núcleo dos "Philadelphes", uma sociedade semelhante aos Illuminati alemães.Em 22 de junho de 1784, o Eleitor da Baviera, duque Karl Theodor advertiu sobre o perigo representado pelos Illuminati para a Igreja Católica e asmonarquias por causa de seus objetivos ideológicos, e aprovou um decreto contra a sociedade bavara e em geral qualquer sociedade não autorizada por lei (que abrange as duas instituições, como se tivessem natureza comum, apesar do grande conflito que já existia naquela época entre os Illuminati e os maçons). Weishaupt foi demitido de sua cátedra indo para o exílio em Regensburg, para liderar a Ordem no exterior sob a proteção do duque de Saxe. Em 1785, o edital foi confirmado e assim começou a perseguição e detenções aos membros da sociedade.
Caçados, tratados como criminosos, os Illuminati da Baviera desapareceram completamente do sul da Alemanha, em 1786, apenas algumas lojas resistiram na Saxônia até 1789.
Os documentos foram divulgados pelo governo da Baviera, alertando a nobreza e o clero da Europa. No entanto, logo se convenceram de que a conspiração tinha sido destruída devido à dissolução formal dos Illuminati, juntamente com o banimento de Weishaupt e a detenção de muitos de seus adeptos.Os planos mais secretos dos Illuminati foram revelados por acaso na noite de 10 de julho de 1784, quando um mensageiro de Weishaupt, identificado como o abade Lanz, morreu inesperadamente devido a um raio. Seu corpo foi levado para a Capela de San Emmeran por habitantes do local e entre os seus hábitos foram encontrados documentos importantes que se tratavam de planos secretos para a conquista mundial. A polícia da Baviera investigou os detalhes da conspiração, dando a entender a Francisco I, Sacro Imperador Romano-Germânico, o complô contra todas as monarquias, sobretudo na França, onde mais tarde, em 1789, gestaría a chamada Revolução Francesa e a queda de Luís XVI e Maria Antonieta, seus últimos monarcas.

Efeito Cultural

Mais recentemente, Antony Cyril Sutton sugeriu que a sociedade secreta Skull and Bones foi fundada como o ramo norte-americano dos Illuminati. Outros pensam que a Scroll and Key também tem origem nos Illuminati. Robert Gillete defende que esses Illuminati pretendem, em última instância, estabelecer um governo mundial por meio de assassinatos, corrupção, chantagem, controle dos bancos e outras entidades financeiras, infiltração nos governos, e causando guerras e revoluções, com a finalidade de colocar seus próprios membros em posições cada vez mais altas da hierarquia política. Thomas Jefferson, por outro lado, defendeu que eles pretendiam espalhar informação e os princípios da verdadeira moralidade. Ele atribuiu o caráter secreto dos Illuminati ao que chamou de “a tirania de um déspota e dos sacerdotes”.Apesar de sua curta duração, os Illuminati da Baviera lançaram uma longa sombra na história popular, graças aos escritos de seus opositores. As sinistras alegações de teorias conspiratórias que têm colorido a imagem dos maçons-livres têm praticamente ofuscado a dos Illuminati. Em 1797, o Abade Augustin Barruel publicou o livro “Memórias ilustrativas da história do Jacobinismo”, delineando uma vívida teoria conspiratória envolvendo os Cavaleiros Templários, osRosacruzes, os Jacobinos e os Illuminati. Simultânea e independentemente, um maçom escocês e professor de História Natural, chamado John Robison, começou a publicar “Provas de uma conspiração contra todas as religiões e governos da Europa”, em 1798. Quando viu o livro sobre semelhante tema escrito por Barruél, incluiu extensas citações dele em seu próprio livro. Robinson alegava apresentar evidências de que uma conspiração dos Illuminati estava dedicada a substituir todas as religiões e nações com o humanismoe um governo mundial único, respectivamente.
Ambos parecem concordar que os inimigos dos Illuminati foram os monarcas da Europa e a Igreja. Barruel afirmou que a Revolução Francesa (1789) foi planejada e controlada pelos Illuminati através dos jacobinos, e mais tarde os adeptos de teorias conspiratórias também alegaram a responsabilidade deles na Revolução Russa (1917), embora a Ordem tenha sido oficialmente extinta em 1798.

Illuminati Modernos

Escritores como Mark Dice, David Icke, Ryan Burke, Jüri Lina e Morgan Gricar têm argumentado que os Illuminati da Baviera sobreviveram, possivelmente até hoje. Muitas destas teorias propõe que os eventos mundiais estão a ser controlados e manipulados por uma sociedade secreta que se autodenomina Illuminati. Os teóricos da conspiração afirmam que muitas pessoas notáveis foram ou são membros dos Illuminati, incluindo Winston Churchill, a família Bush, Barack Obama, a família Rothschild, a família Rockefeller(incluindo David Rockefeller) e Zbigniew Brzezinski, entre outros. O termo "Illuminati" também é geralmente associado com os membros de instituições e sociedades secretas de inspiração ocultista e / ou globalista, independentemente do fato de eles serem realmente relacionados com a Ordem Illuminati: os Skull & Bones, Grupo Mesa Redonda, a Sociedade Fabiana, o Royal Institute of International Affairs, o Council on Foreign Relations, o Bohemian Club, o Clube de Bilderberg, a Comissão Trilateral, o Clube de Roma, a Fundação Carnegie, a Fundação Rockefeller, etc.Desde o final do século XVIII até meados do século XX, muitos teóricos de conspiração reacionários especulam que os Illuminati sobreviveram a sua supressão, por causa de sua suposta infiltração na Maçonaria, e se tornaram o cérebro por trás de grandes eventos históricos como a Revolução Americana, a Revolução Francesa, a Revolução Russa, as Guerras Mundiais e até os ataques de 11 de setembro de 2001; levando a cabo um plano secreto para subverter as monarquias da Europa e a religião Cristã visando a formação de uma Nova Ordem Mundial secular baseada na razão científica.
Também sugerem que os fundadores dos Estados Unidos – sendo alguns deles franco-maçons – estavam “influenciados” pela corrupçãodos Illuminati. Frequentemente o símbolo da pirâmide que tudo vê no Grande Selo dos Estados Unidos é citado como exemplo do olho sempre presente dos Illuminati sobre os americanos.
E também citam que usam nas notas a escrita Novus Ordo Seclorum que significa ''New Deal" ou Nova Ordem Secular, "novo ideal" desmentindo a escrita do lado, que diz Em Deus Confiamos. Jordan Maxwell, pesquisador dos Iluminatti, afirma que 'Novus Ordo Seclorum" pode ser traduzido para "Nova Ordem Mundial".
Bem pouca evidência confiável pode ser encontrada para apoiar a hipótese de que o grupo de Weishaupt tenha sobrevivido até o século XIX. Contudo, diversos grupos têm usado a fama dos Illuminati desde então para criar seus próprios ritos, alegando serem os Illuminati, incluindo a Ordo IlluminatorumDie Alten Erleuchteten Seher BayernsThe Illuminati Order, e outros.

Os Aquisitores

Os Aquisitores é o nome genérico dado a supostos grupos dissidentes que surgiram com a atuação dos Illuminati no Brasil. Sua origem está quase sempre relacionada à renuncia de Jânio Quadros, o presidente que renunciou por não aguentar o peso das "forças terríveis" ("forças ocultas") e a instauração do Regime Militar em 1964. O nome Aquisitores é uma referência a prosperidade financeira e a atuação de seus membros na economia do país, especialmente na região de São Bernardo do Campo, no ABCD Paulista onde sua influência resultou na próspera fase pela qual passou a região na década de 1970, no movimento metalúrgico e na posterior eleição do Presidente Lula.
Durante a ditadura militar, até pouco depois de 1985, os membros brasileiros dos Illuminati supostamente se organizaram em dois grupos inimigos e teoricamente independentes dos Illuminati da Baviera. Estes capítulos isolados passaram ambos a reivindicar o antigo nome do grupo como sendo os únicos e verdadeiros Aquisitores. Os teóricos da conspiração se esforçam para ligar todos os escândalos políticos que ocorreram no país desde a ditadura militar a estes dois grupos e seus jogos de poder.
É importantíssimo lembrar que os Aquisitores não são reconhecidos como grupo por nenhum historiador sério, e não existe sequer um trabalho acadêmico que confirme sua existência. Um exemplo típico deste tipo de elocubração está na investigação feita nos anos 90 sobre a morte do presidente Juscelino Kubitschek ou a investigação iniciada em2007 no Rio Grande do Sul sobre a morte de João Goulart, que oficialmente morreu de doença cardíaca, mas teria sido assassinado pela Operação Condor arquitetada pelos Aquisitores. Até o momento nenhuma dessas investigações apresentou qualquer prova palpável, mas a coincidência alimenta a curiosidade dos teóricos da conspiração: Jango, JK e Lacerda, os três grandes nomes da oposição ao regime militar morreram todos em espaço de meses entre o fim de 1976 e início de 1977.



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Constantino


Constantino I, também conhecido como Constantino Magno ou Constantino, o Grande (em latim Flavius Valerius Constantinus; Naissus,272 — 22 de maio de 337), foi um imperador romano, proclamado Augusto pelas suas tropas em 25 de julho de 306 e governou uma porção crescente do Império Romano até a sua morte.
Constantino derrotou os imperadores Magêncio e Licínio durante as guerras civis. Ele também lutou com sucesso contra os francos e alamanos, os visigodos e os sármatas durante boa parte de seu reinado, mesmo depois do reassentamento de Dácia que havia sido abandonada durante o século anterior. Constantino construiu uma nova residência imperial em lugar de Bizâncio, chamando-o de Nova Roma. No entanto, em honra de Constantino, as pessoas chamavam-na de Constantinopla, que viria a ser a capital do Império Romano do Oriente por mais de mil anos. Devido a isso, ele é considerado como um dos fundadores do Império Romano do Oriente.

Fontes

Constantino era um governante de grande importância histórica, e ele sempre foi uma figura controversa. As flutuações na reputação de Constantino refletem-se a natureza das fontes antigas de seu reinado. Estes são abundantes e detalhadas, mas foram fortemente influenciadas pela propaganda oficial do período, e são muitas vezes unilaterais. Não há histórias de sobreviventes ou biografias que lidam com a vida de Constantino e do Estado. As mais próximas substituições são Constantini Vita de Eusébio de Cesaréia, uma obra que é uma mistura de elogio e hagiografia Written between 335 and circa 339. Escrito entre 335 e cerca de 339, a Vita exalta virtudes morais ereligiosas de Constantino. A Vita cria uma imagem positiva contenciosamente de Constantino, e os historiadores modernos vêm frequentemente contestando sua confiabilidade. A mais completa vita secular de Constantino é do anônimo Origo Constantini. Uma obra de data incerta, o Origo concentra-se em acontecimentos militares e políticos, em detrimento de assuntos culturais e religiosos.

Ascensão a Augusto do Ocidente

Nascido em Naissus, na Mésia (actual Niš na Sérvia), filho de Constâncio Cloro (ou Constâncio I Cloro) e da filha de um casal de donos de uma albergaria na Bitínia, Helena de Constantinopla,Constantino teve uma boa educação — especialmente por ser filho de uma mulher de língua grega e haver vivido no Oriente grego, o que facilitou-lhe o acesso à cultura bilíngue própria da elite romana — e serviu no tribunal de Dioclecianodepois do seu pai ter sido nomeado um dos dois césares, na altura um imperador júnior, na Tetrarquia em 293. Embora sua condição junto a Diocleciano fosse em parte a de um refém, Constantino serviu nas campanhas do césar Galério e de Diocleciano contra os Sassânidas e ossármatas. Quando da abdicação conjunta de Diocleciano e Maximiano em 305, Constâncio seria proclamado augusto, mas Constantino seria descartado como césar em proveito de Flávio Severo (também conhecido modernamente como Severo II, título que jamais usou, para não ser confundido com o grande imperador do século anterior, Septímio Severo).

Termas construídas por Constantino em Trier, capazes de atender milhares de pessoas.
Pouco antes da morte de seu pai, em 25 de julho de 306, Constantino conseguiu a permissão de Galério para reunir-se a ele no Ocidente, chegando a fazer uma campanha juntamente com Constâncio Cloro contra os pictos, estando junto do leito de morte do seu pai em Eburacum(atual York) na Britânia, o que lhe permitiu impor o princípio da hereditariedade em seu proveito, proclamando-se "césar" e sendo reconhecido como tal por Galério, então feito "augusto" do Oriente. Desde o início de seu reinado, assim, Constantino tinha o controle da Britânia,Gália, Germânia e Hispânia, com sua capital em Trier, cidade que fez embelezar e fortificar.
Nos dezoito anos seguintes, combateu uma série de batalhas e guerras que o fizeram o governador supremo do Império Romano. Como Maximiano desejava retomar sua posição de augusto, da qual havia-se afastado a contragosto junto com Diocleciano, Constantino recebeu-o na sua corte e aliou-se a ele por um casamento em 307 com a filha de sete anos de Maximiano, Fausta, o que lhe permitiu ser reconhecido tacitamente como augusto em 308 por Galério, numa conferência dos tetrarcas em Carnuntum (atual Petronell-Carnuntum na Áustria). Em 309, no entanto, Constantino enfrentaria seu sogro, que tentava recuperar abertamente o poder, capturando-o em Marselha e fazendo assassiná-lo. Em 310, Constantino seria formalmente reconhecido como Augusto por Galério. Severo havendo sido entrementes eliminado, em 307, porMagêncio, filho de Maximiano que havia-se proclamado imperador em Roma, Constantino deveria acabar por enfrentrar seu cunhado para conseguir o domínio completo do Ocidente romano. Após uma série de mediações fracassadas e lutas confusas, Constantino, após apoiar o usurpador africano Lúcio Domício Alexandre, cortando o suprimento de trigo de Roma, de 308 a 309, desceu em 312 até a Itália para eliminar Magêncio.
Essas guerras civis constantes e prolongadas fizeram de Constantino, antes de mais nada, um reformador militar, que, para aumentar o número de tropas a sua disposição imediata, constituiu o cortejo militar do imperador (comitatus) num corpo de tropas de elite autosuficiente - um verdadeiro exército de campanha — principalmente pelo recrutamento de grande número de germanos que se apresentavam ao exército romano nos termos de diversos tratados de paz, a começar pelo chefe dos alamanos Chrocus, que teve um papel decisivo na aclamação de Constantino como Augusto.

Religião

O fato de Constantino ser um imperador de legitimidade duvidosa foi algo que sempre influiu nas suas preocupações religiosas e ideológicas: enquanto esteve diretamente ligado a Maximiano, ele apresentou-se como o protegido de Hércules, deus que havia sido apresentado como padroeiro de Maximiano na primeira tetrarquia. Ao romper com seu sogro e eliminá-lo, Constantino passou a colocar-se sob a proteção da divindade padroeira dos imperadores-soldados do século anterior, Deus Sol Invicto, ao mesmo tempo que fez circular uma ficção genealógica (um panegírico da época, para disfarçar a óbvia invenção, falava, dirigindo-se retoricamente ao próprio Constantino, que se tratava de fato "ignorado pela multidão, mas perfeitamente conhecido pelos que te amam") pela qual ele seria o descendente do imperador Cláudio II — ou Cláudio Gótico — conhecido pelas suas grandes vitórias militares, por haver restabelecido a disciplina no exército romano, e por ter estimulado o culto ao Sol.
Constantino acabou, no entanto, por entrar na História como primeiro imperador romano a professar o cristianismo, na seqüência da sua vitória sobre Magêncio na Batalha da Ponte Mílvio, em 28 de outubro de 312, perto de Roma, que ele mais tarde atribuiu ao Deus cristão. Segundo a tradição, na noite anterior à batalha sonhou com uma cruz, e nela estava escrito em latim:
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In hoc signo vinces
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— "Sob este símbolo vencerás"
De manhã, um pouco antes da batalha, mandou que pintassem uma cruz nos escudos dos soldados e conseguiu uma vitória esmagadora sobre o inimigo. Esta narrativa tradicional não é hoje considerada um fato histórico, tratando-se antes da fusão de duas narrativas de fatos diversos encontrados na biografia de Constantino pelo bispo Eusébio de Cesareia.
No entanto, é certo que Constantino era atraído, enquanto homem de Estado, pela religiosidade e pelas práticas piedosas — ainda que se tratasse da piedade ritual do paganismo: o senado, ao erguer em honra a Constantino o seu arco do triunfo, o Arco de Constantino, fez inscrever sobre este que sua vitória devia-se à "inspiração da divindade"(instinctu divinitatis mentis), o que certamente ia ao encontro das ideias do próprio imperador. Até um período muito tardio de seu reinado, no entanto, Constantino não abandonou claramente sua adoração com relação ao deusimperial Sol, que manteve como símbolo principal em suas moedas até 315.

Cristograma de Constantino
Só após 317 é que ele passou a adotar clara e principalmente lemas e símbolos cristãos, como o "chi-rô", emblema que combinava as duas primeiras letras gregas do nome de Cristo ("X" e "P" superpostos). No entanto, já quando da sua entrada solene em Roma em 312, Constantino recusou-se a subir aoCapitólio para oferecer culto a Júpiter, atitude que repetiria nas suas duas outras visitas solenes à antiga capital para a comemoração dos jubileus do seu reinado, em 315 e 326.
A sua adoção do cristianismo pode também ser resultado de influência familiar. Helena, com grande probabilidade, havia nascido cristã e demonstrou grande piedade no fim da sua vida, quando realizou uma peregrinação à Terra Santa, localizou em Jerusalém uma cruz que foi tida como a Vera Cruz e ordenou a construção da Igreja do Santo Sepulcro, substituindo o templo a Afrodite que havia sido instalado no local — tido como o do sepultamento de Cristo — pelo imperador Adriano.
Mas apesar de seu batismo, há dúvidas se realmente ele se tornou cristão. A Enciclopédia Católica afirma: "Constantino favoreceu de modo igual ambas as religiões. Como sumo pontífice ele velou pela adoração pagã e protegeu seus direitos." E a Enciclopédia Hídria observa: "Constantino nunca se tornou cristão". No dia anterior ao da sua morte, Constantino fizera um sacrifício a Zeus, e até o último dia usou o título pagão de Sumo Pontífice. E, de fato, Constantino, até o dia da sua morte, não havendo sido batizado, não participou de qualquer ato litúrgico, como a missa ou a eucaristia. No entanto, era uma prática comum na época retardar o batismo, que era suposto oferecer a absolvição a todos os pecados anteriores — e Constantino, por força do seu ofício de imperador, pode ter percebido que suas oportunidades de pecar eram grandes e não desejou "desperdiçar" a eficácia absolutória do batismo antes de haver chegado ao fim da vida.
Qualquer que tenha sido a fé individual de Constantino, o fato é que ele educou seus filhos no cristianismo, associou a sua dinastia a esta religião, e deu-lhe uma presença institucional noEstado romano (a partir de Constantino, o tribunal do bispo local, a episcopalis audientia, podia ser escolhida pelas partes de um processo como tribunal arbitral em lugar do tribunal da cidade). E quanto às suas profissões de fé pública, num édito do início de seu reinado, em que garantia liberdade religiosa, ele tratava os pagãos com desdém, declarando que lhes era concedido celebrar "os ritos de uma velha superstição".
Esta clara associação da casa imperial ao Cristianismo criou uma situação equívoca, já que o cristianismo tornou-se a religião "pessoal" dos imperadores, que, no entanto, ainda deveriam regular o exercício do paganismo — o que, para um cristão, significava transigir com a idolatria. O paganismo retinha ainda grande força política — especialmente entre as elites educadas do Ocidente do império — situação que só seria resolvida por um imperador posterior, Graciano, que renunciaria ao cargo de Sumo Pontífice em 379 — sendo assassinado quatro anos depois por um usurpador, Magno Máximo. Somente após a eliminação de Máximo e de outro usurpador pagão, Flávio Eugénio, por Teodósio I é que o cristianismo tornar-se-ia a única religião legal (395).
O imperador romano Constantino influenciou em grande parte na inclusão na igreja cristã de dogmas baseados em tradições. Uma das mais conhecidas foi o Édito de Constantino, promulgado em 321, que determinou oficialmente o domingo como dia de repouso, com exceção dos lavradores — medida tomada por Constantino utilizando-se da sua prerrogativa de, como Sumo Pontífice, de fixar o calendário das festas religiosas, dos dias fastos e nefastos (o trabalho sendo proibido durantes estes últimos). Note-se que o domingo foi escolhido como dia de repouso, não apenas em função da tradição sabática judaico-cristã, como também por ser o "dia do Sol" — uma reminiscência do culto de Sol Invictus.

Reformas religiosas, militares e administrativas


Constantino: mosaico em Hagia Sofia
Constantino legalizou e apoiou fortemente a cristandade por volta do tempo em que se tornou imperador, com o Édito de Milão, mas também não tornou o paganismo ilegal ou fez do cristianismo a religião estatal única. Na sua posição de Pontifex maximus — cargo tradicionalmente ocupado por todos os imperadores romanos, e que tinha a ver com a regulação de toda e qualquer prática religiosa no império — estabeleceu as condições do seu exercício público e interferiu na organização da hierarquia quando convocado, seguindo uma prática, no que diz respeito aos cristãos, que já havia sido inaugurada por um imperador pagão, Aureliano, que fora chamado a arbitrar uma querela entre o bispado de Antioquia e o bispado de Roma, que excomungara Paulo de Samosata, bispo de Antioquia, por heresia. O Imperador reafirmara o que já era do direito circunscricional da Igreja Romana — ou seja, que as igrejas cristãs locais, no que diz respeito a sua organização administrativa — inclusive quanto a eleição dos bispos — deveriam reportar-se à igreja de Roma, a capital.
A sua vitória em 312 sobre Maxêncio resultou na ascensão ao título de augusto ocidental, ou soberano da totalidade da metade ocidental do império, reconhecida pelo pagão Licínio, único augusto do Oriente após a eliminação de Maximino Daia. A vitória de Constantino teve uma conseqüência militar imediata: Constantino aboliu definitivamente a guarda pretoriana, que havia sustentado Maxêncio e, com ela, os interesses políticos da aristocracia italiana, substituindo-a por um corpo de tropas de elite ligadas à pessoa do imperador, as scholae palatinae, que, a partir daí, seriam o núcleo do sistema militar romano, enquanto os velhos corpos de tropa territoriais eram negligenciados.As scholae eram principalmente regimentos de cavalaria, que serviam como uma força-tarefa ligada à pessoa do imperador, e seu principal objetivo era garantir uma capacidade de ação imediata em caso de guerra civil ou externa; quanto às forças de defesa territorial, os limitanei, estas acabaram reduzindo-se a uma mera força policial de fronteira, entrando em declínio imediato da sua capacidade combativa.O objetivo destas reformas militares era principalmente político, colocando a quase totalidade das forças militares móveis à disposição imediata do imperador — com a exceção de certas unidades territoriais que eram equiparadas às forças móveis e chamadas pseudocomitatenses — concentradas em áreas urbanas onde pudessem ser mantidas abastecidas dos suprimentos que eram agora a maior parte do soldo militar (os pagamentos em dinheiro tornando-se recompensas esporádicas pagas quando da ascensão ou dos jubileus de ascensão do imperador ao trono).
Quando Licínio expulsou os funcionários cristãos da sua corte, Constantino encontrou um pretexto para enfrentar seu colega e, tendo negada permissão para entrar no Império do Oriente durante uma campanha contra os sármatas, fez disto a razão para derrotar e eliminar Licínio em 324, quando tornou-se imperador único.
Apesar de a Igreja ter prosperado sob o auspício de Constantino, ela própria decaiu no primeiro de muitos cismas públicos. Constantino, após ter unificado o mundo romano, convocou oPrimeiro Concílio de Niceia, em um grande centro urbano da parte oriental do império, em 325, um ano depois da queda de Licínio, a fim de unificar a Igreja cristã, pois com as divergências desta, o seu trono poderia estar ameaçado pela falta de unidade espiritual entre os romanos. Duas questões principais foram discutidas em Niceia (atual İznik): a questão da Heresia Ariana que dizia que Cristo não era divino, mas o mais perfeito das criaturas, e também a data da Páscoa, pois até então não havia um consenso sobre isto.
Constantino só foi batizado e cristianizado no final da vida. Ironicamente, Constantino poderá ter favorecido o lado perdedor da questão ariana, uma vez que ele foi batizado por um bispo ariano,Eusébio de Nicomedia (que não deve ser confundido com o biógrafo do imperador, Eusébio de Cesareia). A inclinação que Constantino e seu filho e sucessor na condição de augusto único,Constâncio II, demonstraram pelo arianismo, é bastante explicável, na medida em que ambos tentaram apresentar a figura do imperador como um análogo do Cristo ariano: uma emanação divina, reflexo terreno do Verbo. A tempestuosa relação de Constantino com a Igreja da época dá conta dos limites da sua atuação no estabelecimento da Ortodoxia: pouco antes de sua morte, em 335, ele mandou exilar, na capital imperial de Trier, o patriarca de Alexandria Atanásio, campeão da ortodoxia, por suas violentas atitudes antiarianas, e apesar do fato de que Atanásio continuou a ser perseguido pelos sucessores de Constantino, o abertamente ariano Constâncio II e o pagão Juliano, o Apóstata, foi a sua visão teológica que acabou por prevalecer.

Estátua de Constantino em York, onde foi aclamado augusto
Ao mesmo tempo que velava pela unidade religiosa do império, Constantino quis resolver o problema da divisão da elite dirigente numa aristocracia senatorial com acesso exclusivo às "dignidades" (as velhas magistraturas republicanas, sem poderes ou responsabilidades, e transformadas numa mera hierarquia de status) e numa hierarquia burocrática de funcionários imperiais com funções administrativas efetivas e pertencentes à ordem eqüestre: após326, os altos funcionários passam à pertencer à ordem senatorial (os clarissimi) e o número de senadores passa de 600 a 2.000, com os requisitos de entrada elevados (em Roma, os ex-questores deixam de ser senadores, e a entrada no senado passa a depender da pretura; na nova capital de Constantinopla, o acesso ao senado seria garantido aos ex-titulares do posto de tribuno da plebe, velha magistratura ressuscitada). Com a entrada do alto pessoal administrativo na ordem senatorial, quaisquer pretensões de independência política da velha aristocracia ficaram eliminadas; a escolha de todos os imperadores subseqüentes seria feita exclusivamente na família do imperador ou através do exército.Em contrapartida, no entanto, Constantino parece haver cedido aos senadores no final do seu reinado o direito de elegerem, eles mesmos, questores e pretores e assim determinarem que pessoas queriam fazer ingressar na sua ordem, abandonando a prática da nomeação imperial de novos senadores, a adlectio. O senado, assim, se continuou sem o poder de fazer uma política própria, passou a ter o poder de estabelecer um "cadastro de reserva" da administração imperial. Por outro lado, paralelamente à carreira senatorial "padrão", a qual se chegava pela eleição às magistraturas, forma-se uma carreira alternativa, pela qual indivíduos não oriundos da aristocracia tradicional tornam-se automaticamente senadores ao serem nomeados pelo imperador para cargos de hierarquia senatorial. Em outras palavras, o título de senador passou a significar uma posição na hierarquia administrativa, e não uma função pública (excetuando-se, aí, o governo local de Roma). O que aconteceu com os senadores romanos foi apenas o exemplo mais notável do que aconteceu em todo o império com sua cristianização: as identidades culturais e políticas locais deixaram de contar diante da hierarquia burocrática central.

Fundação de Constantinopla

Para resolver definitivamente o problema logístico da distância entre a capital e as principais frentes militares da época, sem recorrer ao expediente de uma residência imperial "interina", Constantino reconstruiu a antiga cidade grega de Bizâncio, que dedicou em 11 de maio de 330 chamando-a de Nova Roma, dotando-a de um Senado e instituições cívicas (catorze regiões, um fórum, distribuições de trigo, um Prefeito do pretório) semelhantes aos da antiga Roma. Tratava-se, no entanto, de uma cidade puramente cristã, dominada pela Igreja dos Santos Apóstolos, junto a qual encontrava-se o mausoléu onde Constantino seria sepultado. Os templos pagãos de Bizâncio foram nela preservados, mas neles foram proibidos os sacrifícios e o culto das imagens dos deuses.Após a morte de Constantino, Bizâncio foi renomeada Constantinopla, tendo-se gradualmente tornado a capital permanente do império. A fundação de Constantinopla foi complementada pelo tratado (foedus) realizado entre Constantino e seus descendentes com os godos, que, a partir de 332, passaram a defender a fronteira do Danúbio e fornecer homens ao exército romano, em troca de abastecimentos. A mudança da capital imperial enfraqueceu a influência do papado de Roma e fortaleceu a influência do bispo de Constantinopla sobre o Oriente, um dos eventos notáveis que provocariam futuramente o Grande Cisma do Oriente.
Sucessão
Um ano depois do Primeiro Concílio de Niceia, em (326), portanto, durante uma viagem solene a Roma para a comemoração dos seus vinte anos de reinado, Constantino mandou matar seu próprio filho e sucessor designado Crispo, um general competente que provavelmente foi suspeito de intrigar para derrubar o pai. Pouco depois, sufocaria sua segunda mulher Fausta num banho sobreaquecido, provavelmente por suspeitar que ela tivesse intrigado contra seu enteado Crsipo. Mandou também estrangular o cunhado Licínio, que havia se rendido a ele em troca da vida echicotear até a morte o seu filho (e sobrinho do próprio Constantino). Foi sucedido por seus três filhos com Fausta: Constantino II, Constante e Constâncio II, os quais dividiram entre si a administração do império até que, depois de uma série de lutas confusas, Constâncio II emergiu como augusto único.

Apreciações póstumas

Constantino foi uma figura controversa já na sua época: o último imperador pagão, seu sobrinho Juliano, dizia que ele era atraído pelo dinheiro e que buscou acima de tudo, enriquecer a si e seus partidários — traço este (de saber enriquecer seus amigos) que também foi reconhecido pelo historiador Eutrópio e pelo próprio Eusébio de Cesaréia.O historiador pagão Zósimocriticou severamente suas reformas militares. Mas como primeiro imperador cristão, Constantino foi reverenciado durante toda a Idade Média, seja pela cristandade oriental, que o tinha como fundador do Império Bizantino — e a Igreja Ortodoxa acabou por canonizá-lo — seja pela ocidental, que, sem atribuir-lhe o status de santo, considerava haver ele criado os Estados Papais, territórios doados ao Papa pela chamada Doação de Constantino. Só com o Iluminismo seu legado começou a ser pesadamente criticado, e o historiador inglês Edward Gibbon, no seu livro clássico sobre a "A história do declínio e queda do império romano" o caracteriza como um general romano de velha cepa a quem o poder absoluto (e, por extensão, o Cristianismo) havia convertido num déspota oriental. Com a secularização da sociedade moderna, a apreciação de Constantino em função exclusivamente das suas reformas religiosas perdeu acuidade - e ele passou a ser analisado em termos da sua própria época, como um dos fundadores, juntamente com Diocleciano, do Baixo-Império (ou Dominato), do qual ele estabeleceu as estruturas políticas e sociais básicas.

A limes danubiana e oriental no tempo de Constantino, com os territórios conquistados no curso das campanhasgermano-sarmáticas (de 306 a 337). O mapa representa também o Império Romano pouco depois da morte de Constantino (337), com os territórios "repartidos" entre os seus três filhos (Constante, Constantino II e Constâncio II).